domingo, 29 de agosto de 2010

the expendables: é tipo uma cena de matar povo à parva que obviamente se come.




Isto o ideal é ser curto e grosso: diálogos merdosos, actuações ídem, violência gratuita, sangue, facadas, mortes, tiros, explosões.

Resumindo: é boa pomada. não é filme brilhante e podia ainda ser melhor mas é exactamente aquilo que se espera dele. I mean, ninguém está à espera de recitais de shakespeare a meio do filme pois não? Stallone sabe bem o que queria oferecer, nós estamos à espera e cá vai disto. Falha por vezes em demorar demasiado tempo a carburar (quase metade do filme é a preparar um gajo para a cena séria) com metáforas óbvias -mas certeiras- e meter um vilão maroto na cara do grande eric roberts que nasceu para aquilo, para depois despejar os tiros e sangue e explosões que um gajo está à espera.

Meter stallonne, li, statham, lundgren, roberts, rourke (que no filme é um velho avozinho basicamente mas é na boa), willis num pequeno papel e ainda schwarzenegger num cameo - e o local onde estes dois últimos e stallonne se encontram é brilhante, bem com a conversa dos três- é meter ingredientes para uma panela ferver à bruta e se foder toda. E é mesmo isso que acontece, e que nós queremos que aconteça.

Nem vale a pena falar muito do filme. è aquilo que pretende ser e se fosse outra coisa qualquer ia ser uma cagada maior que a distância de unhais da serra até teixeira de baixo. mesmo se pudesse ter mais lata e tiros que se lixe: eu gostei e quero mais: venha a sequela. è divertimento puro e stallonne sabe mesmo filmar que também é bom que se saiba e um gajo se tenha consciência disso. E vale também pela homenagem que se faz aos filmes a sério de cachaporra dos oitenta, com manos que sabem bem da poda.

Vale sete ditadores sul americanos fantoche em dez.

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