sexta-feira, 5 de novembro de 2010

the walking dead - porque os zombies são nossos amigos




Ou pelo menos são mais que as mães. Esta adaptação feita da bd com o mesmo nome (que já tem uns quantos capítulos) já é falada ao tempo. aliás pelas internets da vida e provavelmente pelo amc - canal que exibe a série nos states - isto andou a ser divulgado abrutalhadamente. the walking dead entrava nossos pcs adentro mal começássemos a pesquisar por séries novas. a verdade é que esta será provavelmente a primeira série com zombies ó sério e para durar uns tempos: e diga-se que os zombies são muito mais fizes que os vampiros: pelo menos não optam pela paneleirice do pescocinho e vão logo escarafunchar o corpo todo duma pessoa. lindíssimo.

Ora a história parece girar em torno de Rick grimes, bófia e pai de família. O nosso herói leva um tiro nos cornos, fica em coma e quando acorda apercebe-se que qualquer coisa anda estranha. Vai analisar melhor e parece que há uns quantos cadáveres por aí e povo morto-vivo. E a sinopse da coisa é isto. è simples? é. Mas tendo em conta que estamos a falar de zombies enfiados numa série pode soar estranho. No entanto existe alguém que nos descansa em relação à série em si: frank darabont himself, um dos criadores, realizador de obras do caraças como shawshank redemption e o subvalorizadíssimo the mist.



Honestamente, e digo isto sem qualquer problema, este episódio piloto pareceu-me o melhor pilot que já vi desde o de lost. è grandioso nos planos que darabont lhe aplica, consegue ser emocional no sentimento de perda do personagem principal, de incompreensão face a uma realidade totalmente nova, e ao mesmo tempo enérgico e assustador nalgumas cenas em que surgem os zombies. todas as faces desta moeda chamada "the walking dead" foram claramente (bem) calculadas para lhe imprimir o efeito desejado. Não se sente que qualquer pormenor importante fora descurado, e mesmo a história paralela deste episódio foi um portento de emocionalidade e humanismo.

Há de facto cenas que marcam mas que não vou relatar. A questão é que houve todo um misto de sentimentos já expostos e estamos a falar de uma série que se direcciona para a temática zombie. Por outro lado as personagens com quem nós tivemos mais familiaridade (rick grimes e o pai e filho cujo nome já não me lembro) foram descritas na perfeição e tivemos plena preocupação com o seu destino. E isso foi um dos grandes trunfos de lost: conseguir encher a vista mas ao mesmo tempo ter em atenção que o mais importante são as vidas criadas naquele ecrã.



Não faço ideia como é que "the walking dead" vai continuar. Mas com um portento destes acredito plenamente no futuro desta série que me parece vir a revolucionar o mundo do ecrã mais pequenote. A amc parece ter acertado outra vez. Depois da batelada de prémios de mad men (que nunca tive tomates para ver) dos prémios e da genialidade de breaking bad e da seca do caraças chamada rubicon(mas pois teve críticas porreiras), the walking dead parece seguir o trilho do canal. Agora é ver se darabont consegue continuar a história sem nos fartar de ver um tipo em busca da sua família e a dar porrada em zombies.

Se fosse para dar nota eram praí nove zombies e meio a levarem um tiraço nos cornos.


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